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O que é Auto Hemoterapia?






AUTO-HEMOTERAPIA 
É um recurso terapêutico de baixo custo, simples que se resume em retirar sangue de uma veia e aplicar no músculo, estimulando assim o Sistema Retículo-Endotelial, quadruplicando os macrófagos em todo organismo. Dr. Luiz Moura

A técnica é simples: retira-se o sangue de uma veia - comumente da prega do cotovelo - e aplica-se no músculo, braço ou nádega, sem nada acrescentar ao sangue. O volume retirado varia de 5ml a 20ml, dependendo da gravidade da doença a ser tratada. O sangue, tecido orgânico, em contato com o músculo, tecido extra-vascular, desencadeia uma reação de rejeição do mesmo, estimulando assim o S.R.E. A medula óssea produz mais monócitos que vão colonizar os tecidos orgânicos e recebem então a denominação de macrófagos. Antes da aplicação do sangue, em média, a contagem dos macrófagos gira em torno de 5%. Após a aplicação a taxa sobe e, ao fim de 8h, chega a 22%. Durante 5 dias permanece entre 20 e 22%, para voltar aos 5% ao fim de 7 dias a partir a aplicação da auto-hemoterapia. A volta aos 5% ocorre quando não há sangue no músculo. As doenças infecciosas, alérgicas, auto-imunes, os corpos estranhos como os cistos ovarianos, miomas, as obstruções de vasos sangüíneos são combatidas pelos macrófagos, que, quadruplicados, conseguem assim vencer estes estados patológicos ou, pelo menos, abrandá-los. No caso particular das doenças auto-imunes, a autoagressão decorrente da perversão do Sistema Imunológico é desviada para o sangue aplicado no músculo, melhorando assim o paciente. 

1. HISTÓRICO
 Em 1911, F. Ravaut registra: modo de tratamento de autohemoterapia  empregado em diversas enfermidades infecciosas, em particular na febre tifóide e em diversas dermatoses. Ravaut usa a autohemoterapia em certos casos de asma, urticária e estados anafiláticos (dicionário enciclopédico de medicina, T.1, de L. Braier). Entretanto foi o professor Jésse Teixeira que provou que o S.R.E. era ativado pela auto-hemoterapia, em seu trabalho publicado e premiado em 1940 na Revista Brasil – Cirúrgico, no mês de Março. Jésse Teixeira provocou a formação de uma bolha na coxa de pacientes, com cantárida, substância irritante. Fez a contagem dos macrófagos antes da auto-hemoterapia, a cifra foi de 5%. Após a auto-hemoterapia a cifra subiu a partir da 1ª hora, chegando após 8 horas a 22%. Manteve-se em 22% durante 5 dias, e finalmente declinou para 5% no 7º dia após a aplicação.

2. A AÇÃO TERAPÊUTICA DA AUTO-HEMOTERAPIA 
Surgiu um concurso patrocinado pelo Laboratório Roche – Hospital Central da Aeronáutica. Redigimos então um trabalho minuciosamente documentado, tanto com exames complementares como também com fotografias em slides da paciente, em setembro de 1976 e maio de 1977. O concurso, cujo tema era originalidade, não publicou o trabalho. A partir deste caso, em que a auto-hemoterapia comprovou ser poderosa arma terapêutica em doenças auto-imunes, passei a aplicá-la também em doenças alérgicas, com excelente resultado. Apresentarei resumidamente alguns casos que merecem destaque:

 • 1980 - M. das G. S. – 28 anos, funcionária da Petrobrás. Diagnóstico esclerodermia sistêmica progressiva – Decisão da chefia médica da Petrobrás – aposentar a paciente. Há 22 anos vem se tratando com a auto- 5 hemoterapia. Está assintomática e deverá se aposentar em 2005 por tempo de serviço. 
• 1980 - G. S. C. (F), 55 anos – Diagnóstico – MIASTENIA GRAVIS, pelo Instituto de Neurologia – Av. Pasteur – RJ. A paciente, atualmente, embora com a doença, vive normalmente, toma ônibus. É a única paciente que sobrevive entre aquelas diagnosticadas em 1980 como miastenia gravis, no Instituto de Neurologia. 
• 1982 - J. da S. R. (M), 30 anos – Diagnóstico – Doença de CROHN – Tratou-se com a auto-hemoterapia de 10ml semanais durante 1 ano. Até a data atual nenhum sintoma teve da moléstia que o acometeu em 1982. 
• 1990 - M. da R. S. (M), 22 anos – Doença de CROHN – Curiosamente a moléstia começou após o paciente ser assaltado, quando na ocasião fazia o vestibular para Odontologia. Prescrevi a auto-hemoterapia, que foi aplicada pelo próprio pai do paciente. Até hoje assintomático. 
• 1997 - R. S. (F), 35 anos – Diagnóstico – L.E.S. – A autohemoterapia permitiu à paciente ter vida normal, viajando para o exterior com crianças de rua que ela ensina a bailar. Em 1978, minha filha que vive na Espanha, tinha ovários policísticos, não ovulava, era estéril. Solicitei ao Dr. Pedro – ginecologista e obstetra – que fizesse a autohemoterapia de 10ml semanais. Após 6 meses ela engravidou e, repetido o exame com insuflação tubária, já não haviam mais cistos. O Dr Pedro fez o parto de meus netos, um casal, hoje com 20 e 21 anos respectivamente, e prosseguiu aplicando DIU ao longo de 20 anos, a fim de evitar gravidez indesejada. 
• 1990 - M. D. C. (F), 24 anos – A paciente começou a apresentar petequias e epistaxis freqüentes.
Quando apresentou otorragia, foi encaminhada a um hematologista, que diagnosticou como púrpura trombocitopênica. Durante 6 meses foi tratada com corticoesteróides em altas doses, até que estes não mais surtiram efeito e as plaquetas baixaram para 10.000mm3 de sangue. O hematologista decidiu usar quimioterápico, conseguindo a elevação das plaquetas para níveis quase normais durante 2 meses. Os quimioterápicos não surtiram mais efeito e a paciente foi encaminhada para um cirurgião para se submeter a 6 esplenectomia. A paciente se recusou quando o cirurgião não garantiu que o fígado assumiria a função do baço. A paciente me procurou e eu mandei aplicar a autohemoterapia. As plaquetas se normalizaram, a paciente depois teve mais 2 filhos, e vive vida normal com o seu baço. 
• 1982 - M. – (F) – A paciente aluga cavalos para turistas em Visconde de Mauá. Foi picada por uma aranha armadeira em sua perna direita, que gangrenou, ficando exposta a tíbia. Foi internada na Sta. Casa de Rezende, onde foi decidida a amputação. Já na mesa de cirurgia, a paciente decidiu que não aceitava a amputação da perna, como preconizava o Instituto Butantã para estes casos. Assinou termo de responsabilidade e foi liberada. Me procurou, e eu institui a auto-hemoterapia e a lavagem da ferida com solução de cloreto de magnésio, como fazia Pierre Delbet, cirurgião na guerra de 1914 a 1918. Em 20 dias a paciente estava curada, trabalhando com sua perna até hoje.
 Esperamos que a Medicina Complementar divulgue essa técnica terapêutica que muito pode fazer para, pelo menos, aliviar o sofrimento do ser humano.
Dr. Luiz Moura

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